segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A crise é inimiga da inovação


Ainda há dias Martin Lindstrom, expert em Marketing Sensorial, aquando da sua passagem por Lisboa, referia que “as marcas são prostitutas. Querem agradar a todos os clientes e não podem. Sendo que o problema reside no facto das marcas serem geridas pelos directores de marketing, que têm medo de ser despedidos”.

Concordo em absoluto com estas ideias. Os marketeers vivem hoje em dia aterrorizados pela crise económica e pelos efeitos que essa conjuntura provoca ao nível dos recursos humanos nas empresas. Têm receio de apostar em formatos e abordagens diferentes. Preferem os modelos convencionais, mesmo que estes proporcionem cada vez menores resultados. “Se sei que o anúnciozinho de televisão vai resultando, para quê mudar?”, dirão alguns.

De facto, utilizar os recentes instrumentos de comunicação, cuja eficácia é mais difícil de medir, é algo ainda muito distante para a maior parte dos marketeers que se encontram de pedra e cal nas empresas. A crise claramente não beneficia a inovação.

Os marketeers não são atrevidos e fogem de situações que os leve a assumir o risco. Claramente ainda não perceberam que o marketing tradicional morreu. Ou melhor, talvez já o tenham percepcionado mas recusam-se a dar o passo em frente. Agora a decisão é sua, se pretender ser vencedor, existe apenas um caminho: Inovar!
Para reflexão:
» “Um aspecto essencial da criatividade é não ter medo de fracassar.” Dr. Edwin Land
» “Um executivo que não sabe gerir a inovação é incompetente e inadequado para a sua função.” Peter Drucker

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