segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A banca e as novas tecnologias (1ª Parte)



O conservadorismo é ainda a nota principal na relação dos bancos com os seus clientes. Por exemplo no campo das novas tecnologias, que têm ajudado muitas marcas a aproximarem-se dos seus stakeholders, existe ainda um longo caminho a percorrer pela banca. A preocupação não tem ido além do desenvolvimento de websites simpáticos, funcionais e seguros para os seus clientes. A segurança é mesmo o factor que mais inibe as instituições bancárias.

Desde sempre que os bancos têm uma preocupação enorme com a segurança, o que faz com que evitem sistemas abertos que não possam controlar na totalidade. Contudo, no paradigma actual as novas tecnologias, onde se incluem não só as redes sociais como aplicações específicas para dispositivos móveis, constituem plataformas de excelência para a promoção de serviços e produtos junto do público. Com a implementação destas funcionalidades, a banca tornar-se-ia menos fria, mais sexy e principalmente mais próxima e útil para as pessoas.

As marcas devem colocar o foco na criação de instrumentos que facilitem verdadeiramente a vida aos seus clientes. Não basta realizar gigantescas campanhas de publicidade que remetem para websites com uma excelente imagem mas que pouco ou nada dizem a quem os visita. A essência deverá permanecer no pioneirismo e adequabilidade da solução desenvolvida, cujo segredo passa quase sempre pela integração de conteúdos em tecnologia inovadora.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Investigação


A Carolina Enes, aluna do mestrado em gestão estratégica das relações públicas na ESCS, está a estudar a percepção que os jornalistas e RP's têm da sua própria profissão e da profissão do outro. O trabalho só poderá ficará concluído com a resposta a um simples inquérito disponível aqui. Vamos lá participar. É totalmente gratuito! Algo cada vez mais difícil de encontrar nos tempos que correm.

Ficamos todos a aguardar as conclusões, principalmente o que os jornalistas dizem dos profissionais de comunicação. Aposto que esta parte terá linguagem menos própria!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ministro das Finanças em novela da noite


Acredite que não é ficção. Na Tailândia, o ministro das Finanças vai ter um papel na novela da noite com maior audiência. Através de um plano do Governo que pretende estimular a amortização de empréstimos, Korn Chatikavanji irá ajudar o protagonista de "Wanida" a liquidar as dívidas que tem.

Será que a próxima novela da TVI ainda tem lugar para o nosso ministro Teixeira dos Santos?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Os tempos actuais do nosso ensino


Ainda a propósito deste grave episódio, reitero uma vez mais que existem fortes lacunas ao nível do ensino em Portugal. Comunicação e Relações Públicas não são excepção. Multiplicam-se os cursos e as formações com pouca ou mesmo nenhuma qualidade. Por isso é que algumas delas nem sequer começam e outras quase não têm alunos.

Sabemos, como em todas as áreas, que existem bons e maus profissionais. Recordo pela positiva e com saudade os simpáticos tempos da Escola Superior de Comunicação Social e as aulas de professores que me ensinaram muito. António Marques Mendes, José Viegas Soares e Maria Duarte Bello são alguns dos que mais me marcaram. Pelo domínio do conhecimento teórico mas também prático. Pelo entusiasmo e paixão com que ensinavam. Pela exigência e rigor. Pela facilidade no trato e disponibilidade para os alunos. Pela inteligência e humildade.

E é basicamente tudo isto que infelizmente, por uma razão ou outra, escasseia no nosso ensino, tornando-o cada vez mais medíocre.

Profissionais de Relações Públicas = Mulheres da Vida Pública



O José Caria, do blogue Be Aware of the Dog, alertou-me, e bem, para uma situação inadmissível que ofende todos os que andam nesta vida... profissional de Relações Públicas. Vejam aqui a ignorância que anda por aí à solta.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Financial Times - O poder dos conteúdos

Desde o passado mês de Setembro que o jornal económico Financial Times decidiu introduzir no seu caderno de Emprego semanal três páginas de conteúdos editoriais. Agora para além dos habituais anúncios de emprego, os leitores têm a oportunidade de ler artigos e entrevistas dentro desta temática. A estratégia do jornal passa por prolongar o tempo de leitura neste suplemento e captar novos leitores para o jornal. Uma vez mais fica demonstrado o poder dos conteúdos em detrimento da publicidade tradicional.

sábado, 9 de outubro de 2010

Mais uma farpa nas agências de comunicação




Esta notícia do DN é mais um contributo para denegrir a já frágil imagem das agências de comunicação. Facto de imediato aproveitado pelos nossos representantes na Assembleia da República (ver aqui notícia do Público).

É engraçado que um partido político, neste caso o PSD, que contratou, contrata e continuará a contratar os serviços de profissionais e agências de comunicação, venha agora indignar-se publicamente contra o acordo do Governo com a Kreab Gavin Anderson (KGA) para a defesa da imagem do país nos mercados financeiros internacionais.

De acordo com o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, Luís Montenegro, o contrato agora celebrado com a KGA ronda os 330 mil euros, que não sua opinião é um montante elevado. Para o comum dos mortais, que nunca ouviu falar de uma agência de comunicação e muito menos sabe o que fazem, é lógico que este acordo representa mais um assalto à carteira dos portugueses. É legítimo que a esmagadora dos portugueses pense desta forma. O que não se pode aceitar é que este desconhecimento seja usado como arma política numa demagogia arrepiante.

Será que o senhor deputado já consideraria um melhor investimento se o dinheiro fosse gasto numa festa rija com o Tony Carreira e suas “muchachas”, couratos e entremeadas à descrição, vinho tinto de colheita seleccionada e uma bela sessão de fogo-de-artifício?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

Croquete venenoso



A propósito deste post do Rui Calafate no It's PR Stupid atrevo-me a ser ainda mais polémico: "As RP geram vendas. Não se deixe enganar pelos discursos dos publicitários" (título do capítulo 7 do meu livro Relações Públicas Sem Croquete).

Para um publicitário brilhar apenas é necessário dinheiro. Para um RP brilhar é necessário talento!