quarta-feira, 25 de agosto de 2010

What a surprise!


"Quase 90 por cento das pessoas dispensam anúncios" - consultar aqui notícia de hoje do Diário Económico.

Quantos mais estudos serão necessários? Será que ainda subsistem dúvidas? Quem ainda não viu esta realidade?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Relação consumidor - marca (breve reflexão)

Hoje em dia as marcas dão um falso poder aos consumidores. Mais do que interagir ou trabalhar com ele, necessitam de o colocar dentro da organização. Darem a responsabilidade de serem parte integrante das empresas e produtos não só num plano operacional, como principalmente ao nível estratégico. Tudo o que não passe por aqui é uma falsa e ilusória participação activa do consumidor na vida de uma marca. Espero que as marcas despertem para esta realidade antes dos seus consumidores.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Audiências em baixo

Já tinha alertado aqui em 2008 para o problema das audiências. Parece que esta é uma situação cada vez mais difícil de ignorar. Ver aqui notícia referente à recente posição da TVI sobre o assunto.

domingo, 8 de agosto de 2010

Hoje sou eu o croquete!



Parabéns, Relações Públicas Sem Croquete!

Chamo-me Ana Cunha, tenho 21 anos e sou uma recém-licenciada.
Quando fui para a universidade entrei a medo e só sabia que, talvez, Ciências da Comunicação fosse uma boa opção. Hoje em dia, gosto de pensar que tomei a decisão certa ao optar pela especialização em Relações Públicas, independentemente da dificuldade de alguns em perceber exactamente o que andei a fazer ou para que serve ao certo esta minha licenciatura.

Chamo-me Marta Eusébio Barbosa, tenho 20 anos e sou uma recém-licenciada.
Queria ser jornalista. Candidatei-me à universidade para ser jornalista. Três anos depois, sou licenciada em Relações Públicas e Publicidade e já não imagino ser outra coisa e por muito que nos digam as mais literais barbaridades sobre a profissão que poucos reconhecem, esta área é um campo de vastíssimo e eterno cultivo. É a área do mais.

A verdade é que o profissional de Relações Públicas tem que ser um pouco omnisciente, um pouco omnipresente, uma espécie de espírito santo empresarial e institucional, capaz de, em torno de si, estruturar uma realidade voltada para o sucesso. 'Somos' (gostamos de nos sentir dentro do sistema, faz bem ao ego) visionários conscientes, temos que o ser.

Somos gente séria, senhores!

Não somos olheiros, nem captadores de modelos para encher discotecas. Somos estrategas. Somos pensadores que têm que, com um certo refinamento, bom gosto mesmo (coisa a que poucos estão habituados), pôr motores empresariais a mexer, evitar erros protocolares, criar iniciativas, mostrar potencialidades, gerir comunicação (e empresários que não a sabem gerir) e, ainda, no meio desta roda viva, afirmarmo-nos enquanto profissão. Uma luta contínua, quase uma forma de vida em resistência. Por isso é que os desafios nos são tão saborosos: sabem a esforço, sabem a mérito.

Este espaço, é, sem qualquer sombra de dúvida, um excelente momento de desmistificação dos profissionais da comunicação estratégica, dos responsáveis pela comunicação institucional, dos gestores de imagem e reputação, assessores, enfim, de todos aqueles que têm, muitas vezes que camuflar o facto de serem Relações Públicas em virtude da ignorância do povo que imediatamente aplica um rótulo de futilidade à pessoa.

E foi por isso que, indicadas pela nossa grande professora, e formadora, de Relações Públicas, Teresa Ruão, começamos a ler o blog, depois a ler o livro, depois a devorar o blog, depois a devorar o livro, e, por fim, a criar o clube de fãs do Relações Públicas Sem Croquete. E é com todo o orgulho que o fazemos, por ser uma fonte complementar e importantíssima para o nosso conhecimento do mundo real desta área do mais.

É de pé que aplaudimos uma iniciativa que hoje comemora 5 anos. E solenemente fazemos uma vénia, cheia de todo o protocolo e de toda a reverência. Não somos a brigada do croquete. Mas somos capazes de fazer com que o croquete se torne bonito.

Terminámos, assim, esta nossa pequena (e muito honrosa ) intervenção com uma das expressões de Renato Póvoas, a quem agradecemos o “convite”, e que é também uma filosofia de vida, mote para a luta constante pela legitimização da profissão:

“Sonhar. Inovar. Não ter medo de fracassar.”

5 anos de Relações Públicas Sem Croquete


Um muito obrigado a todos os que nos últimos anos têm acompanhado e contribuído para o crescimento deste espaço. É de facto já uma vasta comunidade, fundamental para a mudança da percepção global das Relações Públicas em Portugal. Continuem a participar neste diálogo aberto a todos. Comentários e sugestões serão sempre bem-vindos.

Como reflexo deste espírito colocarei, já de seguida, um texto que solicitei para esta ocasião especial às fundadoras do Clube de Fãs do Relações Públicas Sem Croquete. O palco agora é da Ana Cunha e da Marta Barbosa.

sábado, 7 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Publicidade: Tempo volta para trás


O espaço de ontem das Entrevistas de Verão do jornal Diário Económico foi dedicado à Publicidade. Vera Nobre da Costa, antiga presidente da Young & Rubicam e Pedro Pina, presidente da McCann, foram os entrevistados. Perante o que ali foi dito, deixo este apontamento musical do saudoso Tony de Matos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Inovação


Para muita gente criatividade e inovação é a mesmíssima coisa. Outros até sabem que são coisas distintas mas não conseguem apontar as principais diferenças. Uma vez que no post anterior escrevi sobre criatividade, começo então este, onde abordarei a inovação, explicando a essência de cada um.

Na minha perspectiva criatividade traduz-se em pensar algo novo, de que não há registo até então. São ideias novas ou que combinam de forma única. Já a inovação é o agarrar nestas ideias e transformá-las em produtos, serviços ou práticas que acrescentem valor ao existente (mais eficientes, melhor performance, mais económicas, etc).

Considero que a inovação é componente imprescindível para a modernização e sucesso de toda a actividade económica. A inovação é o elemento mais diferenciador e desequilibrador e o verdadeiro garante da competitividade de uma organização numa conjuntura global e altamente concorrencial. Independentemente do sector é esta a realidade, estejamos nós a falar de Comunicação ou não. Trata-se de algo transversal a toda a economia.

Desta forma, todas as empresas podem e devem inovar, procurando estar um passo à frente da sua concorrência e não do seu tempo. Sublinho: da sua concorrência, não do seu tempo. Quem apresenta soluções demasiado prematuras, arrisca-se que estas não obtenham sucesso. O desafio está em satisfazer necessidades ainda não satisfeitas ou criar novas necessidades. Este é o ponto fulcral em toda a temática da inovação empresarial.

À partida poderemos pensar que tudo está inventado ou que já não existe mais espaço para inovar. Errado! Nunca como agora este campo esteve tão fértil. Nunca como agora os seus clientes estiveram tão receptivos para receber propostas inovadoras. As oportunidades existem, basta estarmos informados e atentos ao que nos rodeia. E não somente na nossa área de actuação, pois é fundamental ter uma visão abrangente. Por isso se quer evitar cair num estado doentio de estagnação profunda ou até mesmo de declínio não hesite em inovar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Criatividade



Nos últimos tempos parece que virou moda falar de criatividade. Ela é referida por toda a gente, incluindo o Presidente da República, nas mais diversas áreas. São inúmeras as definições existentes mas o grande problema não é o entendimento que cada um de nós tem sobre o que é ou como a criatividade pode ser útil nas nossas vidas. O grande problema é a sua aplicabilidade. Como em muitas outras matérias apregoamos muito e agimos pouco.

Por norma a nossa sociedade não estimula o comportamento exploratório com base na tentativa e erro. Desde pequenos que somos formatados a agir de acordo com padrões rígidos há muito criados sob pena de sermos alvo de uma punição mais ou menos gravosa consoante a suposta infracção. Salvo raras excepções somos um povo conservador e pouco dado ao risco e mudança. Não nos iludamos. Esta mentalidade só mudará daqui a uma ou mesmo duas gerações. Receio que nessa altura seja já demasiado tarde para que nos consigamos impor como país perante uma conjuntura internacional fortemente concorrencial.

Necessitamos definitivamente de enterrar velhas ideias e não ter receio de abrir a porta que dá acesso ao mundo. Temos tantas ou mais capacidades do que os outros que chegam ao nosso país provenientes de Espanha, EUA ou China. Falta-nos apenas auto-estima e atitude para materializar as ideias e os projectos que fervilham nas nossas cabeças mas que, para mal dos nossos pecados, muitas vezes ficam apenas por aqui. Por isso digo: criem, inovem, façam acontecer e sejam felizes!