terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Marca Açores





Hoje escrevo este texto a partir dos Açores, mais concretamente da cidade de Ponta Delgada, onde irei participar como orador nas Jornadas de Relações Públicas, da Universidade dos Açores. Aproveito esta visita para escrever umas breves linhas sobre a marca Açores.
 
A chegada a partir de março das companhias low-cost aos Açores com a recente liberalização do espaço aéreo irá aumentar exponencialmente o número de voos para o arquipélago. Uma excelente notícia e um real impulso para o dinamismo e crescimento da Ilha de São Miguel. Uma boa oportunidade para a marca Açores se afirmar enquanto destino turístico de excelência a nível internacional. Beleza natural não lhe falta. Agora é importante agir no campo da promoção, divulgação e proporcionar a experiência do living Açores, principalmente junto dos principais stakeholders.
 
Não falo em campanhas de publicidade megalómanas banais, frias e desprovidas de qualquer tipo de emocionalidade. Nos tempos atuais, como todos sabemos, é insuficiente comprar espaço publicitário nos diferentes suportes para simplesmente nos autopromover. Refiro-me antes à execução de ações personalizadas e diferenciadoras para pessoas chave entre decisores, influenciadores, compradores e utilizadores. Refiro-me a potenciar histórias reais – o ideal – ou à criação e desenvolvimento de conteúdos próprios (storytelling). Refiro-me à capacidade de mostrar que somos relevantes e úteis para os nossos públicos.
 
Por isso digo que não basta criar conceitos e imagens bonitas – o apelidado embrulho – que só entusiasmam e cativam quem as desenvolve. No paradigma atual da comunicação e da forma como se consome informação, o mais importante é o conteúdo. E para isso é crucial estarmos atentos a tudo e a todos que nos rodeiam, sermos curiosos, perspicazes e não termos medo de ousar, mesmo que possamos falhar algumas vezes.