Escrevo este post a propósito de uma conversa que tive recentemente com uma profissional de relações públicas no Brasil. Confidenciou-me que no seu país existe uma enorme guerra entre jornalistas e RPs. Isto porque os jornalistas brasileiros pretendem trabalhar na área das relações públicas sem terem qualquer formação para tal. Em Portugal este cenário é semelhante.
Temos assistido nos últimos anos a uma invasão pacífica por parte dos jornalistas aos cargos que naturalmente deveriam ser ocupados por técnicos de relações públicas. Isto explica-se pelo simples facto de o jornalismo ser mal remunerado e de ser um dos mercados profissionais mais saturados do momento. Por mais novas publicações que surjam nas bancas, e nos últimos tempos temos assistido a muitas, não existe espaço para todas, acabando a maioria por ter um curto período de vida.
O que é inadmissível, e que eu condeno veementemente, é o facto destas pessoas licenciadas em jornalismo, ou apenas com experiência na área, serem escolhidas para cargos de comunicação em detrimento dos profissionais de relações públicas ou comunicação empresarial formados e preparados para tal.
Agora perguntam talvez alguns de vós: que valências faltarão aos jornalistas para ocupar os ditos cargos de comunicação? É simples - pensamento estratégico. Não basta escrever e redigir press releases ou ter alguns contactos privilegiados. Os tempos mudaram e a evolução do mercado aponta para que a estratégia seja um ponto determinante para o sucesso dos projectos de comunicação implementados.
O RPs do século XXI têm de cumprir o eixo E.R.I.C., ou seja, terão de ser estratégicos, rigorosos, inovadores e conhecedores. O modelo de relações públicas agarrado ao telefone horas e horas com conversas fúteis e pouco profícuas pertence ao passado. Os tempos de hoje exigem profissionais altamente qualificados, proactivos e focados nos objectivos das empresas, para que estas alcancem ano após ano resultados positivos e consistentes. Os projectos de comunicação para terem sucesso têm de ter coerência e pertinência, devendo ser traçados segundo uma linha condutora que justifica as acções e os timings aplicados.
Para terminar e voltando ao ponto inicial, situações com as que acontecem actualmente no Brasil, onde os jornalistas se juntam e orquestram campanhas de difamação nos media contra os profissionais de relações públicas, são sinceramente de lamentar profundamente. Ambas as profissões têm a sua área específica de intervenção e deveriam saber cooperar, pois desta forma, certamente, todos teriam a ganhar. Vejam só que até no marketing, eles, entenda-se os jornalistas, já pretendem entrar. No entanto, é curioso que depois estes mesmos profissionais estejam a criar uma lei que interdite a entrada nos meios de comunicação social de pessoas que tenham outras profissões como historiadores, pesquisadores, etc.
Temos assistido nos últimos anos a uma invasão pacífica por parte dos jornalistas aos cargos que naturalmente deveriam ser ocupados por técnicos de relações públicas. Isto explica-se pelo simples facto de o jornalismo ser mal remunerado e de ser um dos mercados profissionais mais saturados do momento. Por mais novas publicações que surjam nas bancas, e nos últimos tempos temos assistido a muitas, não existe espaço para todas, acabando a maioria por ter um curto período de vida.
O que é inadmissível, e que eu condeno veementemente, é o facto destas pessoas licenciadas em jornalismo, ou apenas com experiência na área, serem escolhidas para cargos de comunicação em detrimento dos profissionais de relações públicas ou comunicação empresarial formados e preparados para tal.
Agora perguntam talvez alguns de vós: que valências faltarão aos jornalistas para ocupar os ditos cargos de comunicação? É simples - pensamento estratégico. Não basta escrever e redigir press releases ou ter alguns contactos privilegiados. Os tempos mudaram e a evolução do mercado aponta para que a estratégia seja um ponto determinante para o sucesso dos projectos de comunicação implementados.
O RPs do século XXI têm de cumprir o eixo E.R.I.C., ou seja, terão de ser estratégicos, rigorosos, inovadores e conhecedores. O modelo de relações públicas agarrado ao telefone horas e horas com conversas fúteis e pouco profícuas pertence ao passado. Os tempos de hoje exigem profissionais altamente qualificados, proactivos e focados nos objectivos das empresas, para que estas alcancem ano após ano resultados positivos e consistentes. Os projectos de comunicação para terem sucesso têm de ter coerência e pertinência, devendo ser traçados segundo uma linha condutora que justifica as acções e os timings aplicados.
Para terminar e voltando ao ponto inicial, situações com as que acontecem actualmente no Brasil, onde os jornalistas se juntam e orquestram campanhas de difamação nos media contra os profissionais de relações públicas, são sinceramente de lamentar profundamente. Ambas as profissões têm a sua área específica de intervenção e deveriam saber cooperar, pois desta forma, certamente, todos teriam a ganhar. Vejam só que até no marketing, eles, entenda-se os jornalistas, já pretendem entrar. No entanto, é curioso que depois estes mesmos profissionais estejam a criar uma lei que interdite a entrada nos meios de comunicação social de pessoas que tenham outras profissões como historiadores, pesquisadores, etc.
1 comentário:
Pode-se considerar injusto um profissional de comunicação social execer a função de RP. Sim, talvez o seja, como também é injusto os lugares dos jornalistas estarem ocupados por profissionais de direito, economia, por dizerem que são especialistas nas matérias... Mas este é país em que vivemos. Já devíamos saber como tudo funciona!
Pergunto somente: na sua opinião, uma pessoa com formação base em comunicação social, pós-graduações, formações e experiência profissional em comunicação empresarial e assessoria, pode exercer o cargo de profissional de RP?!...
MQ - Porto
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