quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Bruno Nogueira e os serviços de apoio ao cliente




Bruno Nogueira fala hoje no seu Tubo de Ensaio (escutar aqui) sobre os tradicionais problemas dos serviços de apoio ao cliente. Num registo humorístico, como não poderia deixar de ser, Bruno partilha uma recente experiência pessoal. Como todos sabemos são frequentes os testemunhos surreais que escutamos ou lemos nas redes sociais a propósito do mau serviço telefónico quando se trata de resolver problemas. 
 
Infelizmente é ainda grande o desequilíbrio entre a energia e o investimento que as marcas fazem na área comercial comparativamente com a de customer service. Nos tempos atuais, com a multiplicação de fontes e canais de comunicação, onde todos nós temos uma voz ativa, capaz de influenciar outros, torna-se decisivo que as empresas reformulem as suas estratégias e o modo de atuação dos seus ativos. É por isso fundamental mudar o mindset.
 
Na minha opinião, e ao contrário do que muitos pensam, as empresas, em primeiro lugar, existem para resolver problemas às pessoas. Não para vender produtos ou serviços. Se conseguirem efetivamente desenvolver algo que apresente vantagens face ao disponível no mercado e satisfaça uma necessidade – por exemplo, ao nível das funcionalidades, preço, acessibilidade, serviço pós-venda,… - as vendas surgirão naturalmente. Complementarmente, deverão existir atividades e ferramentas, como é o caso da Comunicação nas suas diversas vertentes, que poderão dar um importante contributo na alavancagem das vendas e notoriedade da marca.
 
Por isso, minhas senhoras e meus senhores tratem bem os vossos clientes. Não se esqueçam que é muito mais oneroso conquistar novos clientes do que manter os atuais. Agora levantem o rabo da cadeira e vão lá mimar todos aqueles que contribuem para que tenham um ordenado ao final do mês.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Fará sentido o networking nos tempos atuais?



Nos últimos anos o networking tornou-se numa buzzword habitual no mundo dos negócios. São muitos os especialistas que advogam nas suas palestras e livros a importância da participação neste tipo de eventos que visam aumentar a rede de contactos profissionais. Mas será mesmo assim?
Na minha opinião, não. Na esmagadora maioria das situações, não resulta. A verdadeira conexão faz-se de forma personalizada, requerendo por isso tempo e dedicação. Há que perceber os pontos de contacto que nos unem ao outro e ativá-los de forma natural e pertinente. Eventos que se intitulam como sendo de puro networking, fazem-me lembrar as antigas matinés dançantes de domingo, onde a expetativa inicial dá rapidamente lugar à desilusão pelo resultado obtido no final.
O tradicional networking é uma perda de tempo, pois a sua essência está errada. Os contactos que estabelece nestes palcos são ilusórios e infrutíferos. As gráficas são os únicos que ganham com a quantidade de cartões-de-visita que são distribuídos.  
Para uma gestão do tempo mais adequada - um bem precioso nos dias que correm - tente resistir a estas constantes distrações que em nada ajudam a melhorar a sua performance no dia-a-dia. Foque-se por isso no essencial e não tenha receio em ser diferente.
  

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Marketing Viral





Em primeiro lugar, votos de um excelente ano para todos os meus leitores!

 
Arranco o 2015 com um tema para o qual recebo regularmente alguns emails solicitando dicas e conselhos.
 

O Marketing Viral é hoje uma “arma” utilizada por um número cada vez maior de marcas e organizações. No entanto, nem sempre são atingidos os resultados esperados.
 

Deixo aqui os ingredientes que me parecem mais adequados:

» Carga emotiva;

» Caráter inusitado da situação;

» Facilidade na partilha;

» Retratar a realidade através de um ângulo criativo ou original;

» Utilização de figuras públicas;

» Atualidade/Pertinência temporal;

» Transmitir algo (mensagem e/ou imagem) que seja inesquecível e verdadeiramente diferente.