Nos últimos anos o networking tornou-se numa
buzzword habitual no mundo dos negócios. São muitos os especialistas que
advogam nas suas palestras e livros a importância da participação neste tipo de
eventos que visam aumentar a rede de contactos profissionais. Mas será mesmo
assim?
Na minha opinião, não. Na esmagadora maioria
das situações, não resulta. A verdadeira conexão faz-se de forma personalizada,
requerendo por isso tempo e dedicação. Há que perceber os pontos de contacto
que nos unem ao outro e ativá-los de forma natural e pertinente. Eventos que se
intitulam como sendo de puro networking, fazem-me lembrar as antigas matinés
dançantes de domingo, onde a expetativa inicial dá rapidamente lugar à
desilusão pelo resultado obtido no final.
O tradicional networking é uma perda de
tempo, pois a sua essência está errada. Os contactos que estabelece nestes
palcos são ilusórios e infrutíferos. As gráficas são os únicos que ganham com a
quantidade de cartões-de-visita que são distribuídos.
Para uma gestão do tempo mais adequada - um bem precioso nos dias que correm - tente
resistir a estas constantes distrações que em nada ajudam a melhorar a sua
performance no dia-a-dia. Foque-se por isso no essencial e não tenha receio em ser
diferente.
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