domingo, 8 de agosto de 2010

Hoje sou eu o croquete!



Parabéns, Relações Públicas Sem Croquete!

Chamo-me Ana Cunha, tenho 21 anos e sou uma recém-licenciada.
Quando fui para a universidade entrei a medo e só sabia que, talvez, Ciências da Comunicação fosse uma boa opção. Hoje em dia, gosto de pensar que tomei a decisão certa ao optar pela especialização em Relações Públicas, independentemente da dificuldade de alguns em perceber exactamente o que andei a fazer ou para que serve ao certo esta minha licenciatura.

Chamo-me Marta Eusébio Barbosa, tenho 20 anos e sou uma recém-licenciada.
Queria ser jornalista. Candidatei-me à universidade para ser jornalista. Três anos depois, sou licenciada em Relações Públicas e Publicidade e já não imagino ser outra coisa e por muito que nos digam as mais literais barbaridades sobre a profissão que poucos reconhecem, esta área é um campo de vastíssimo e eterno cultivo. É a área do mais.

A verdade é que o profissional de Relações Públicas tem que ser um pouco omnisciente, um pouco omnipresente, uma espécie de espírito santo empresarial e institucional, capaz de, em torno de si, estruturar uma realidade voltada para o sucesso. 'Somos' (gostamos de nos sentir dentro do sistema, faz bem ao ego) visionários conscientes, temos que o ser.

Somos gente séria, senhores!

Não somos olheiros, nem captadores de modelos para encher discotecas. Somos estrategas. Somos pensadores que têm que, com um certo refinamento, bom gosto mesmo (coisa a que poucos estão habituados), pôr motores empresariais a mexer, evitar erros protocolares, criar iniciativas, mostrar potencialidades, gerir comunicação (e empresários que não a sabem gerir) e, ainda, no meio desta roda viva, afirmarmo-nos enquanto profissão. Uma luta contínua, quase uma forma de vida em resistência. Por isso é que os desafios nos são tão saborosos: sabem a esforço, sabem a mérito.

Este espaço, é, sem qualquer sombra de dúvida, um excelente momento de desmistificação dos profissionais da comunicação estratégica, dos responsáveis pela comunicação institucional, dos gestores de imagem e reputação, assessores, enfim, de todos aqueles que têm, muitas vezes que camuflar o facto de serem Relações Públicas em virtude da ignorância do povo que imediatamente aplica um rótulo de futilidade à pessoa.

E foi por isso que, indicadas pela nossa grande professora, e formadora, de Relações Públicas, Teresa Ruão, começamos a ler o blog, depois a ler o livro, depois a devorar o blog, depois a devorar o livro, e, por fim, a criar o clube de fãs do Relações Públicas Sem Croquete. E é com todo o orgulho que o fazemos, por ser uma fonte complementar e importantíssima para o nosso conhecimento do mundo real desta área do mais.

É de pé que aplaudimos uma iniciativa que hoje comemora 5 anos. E solenemente fazemos uma vénia, cheia de todo o protocolo e de toda a reverência. Não somos a brigada do croquete. Mas somos capazes de fazer com que o croquete se torne bonito.

Terminámos, assim, esta nossa pequena (e muito honrosa ) intervenção com uma das expressões de Renato Póvoas, a quem agradecemos o “convite”, e que é também uma filosofia de vida, mote para a luta constante pela legitimização da profissão:

“Sonhar. Inovar. Não ter medo de fracassar.”

2 comentários:

Luisinha disse...

Muitos parabéns. Ainda não tive oportunidade de ler o livro mas acho este blog excelente a nível de informação nesta área. Sou uma licenciada em RPP, mas trabalho em Marketing e identifico-me com o comentário aqui escrito na medida em que nunca ninguém sabe muito bem o que fazemos. Espero continuar a ver este espaço por muitos e longos anos e uma grande salva de palmas para o seu autor, que me faz acreditar que dias melhores virão!!!

Anónimo disse...

Parabéns!!
Também sou da área e já ouvi muita coisa ruim.No fundo penso que é uma pequena "invejazinha" das restantes vertentes da Comunicação que entretanto perceberam que não subsistem sem nós!
Força ao blog e continuação de bom trabalho.