segunda-feira, 31 de julho de 2006

A importância de falar bem em público

É essencial um técnico de comunicação saber falar em público. Muitas vezes isso é um autêntico terror para os profissionais. O medo de falhar e o nervosismo constante pode tornar uma palestra um verdadeiro massacre para a audiência. Por vezes, o discurso tão fluído e entusiástico por parte do orador pode levar-nos a pensar que tudo é inato. No entanto, raramente isso é assim, havendo por detrás uma grande preparação.

Seja para uma entrevista, uma apresentação ou uma reunião, o discurso além de coerente, deve ser claro, com frases simples e directas, com adjectivos e até com a utilização de analogias ou exemplos para ilustrar ideias ou conceitos. Dado o discurso oral ser bastante diferente do escrito, é crucial adaptar o texto escrito ao formato oral. São de evitar frases pomposas, linguagem pouco própria e demasiados detalhes, de forma a ficar tudo claro na mente do receptor.

Um outro ponto importante para uma boa performance é a definição do público. O orador deve procurar saber qual o número de pessoas da assistência, a idade média desse grupo, a proporção masculina versus feminina, perfil cultural, grau de conhecimento do público relativamente ao tema apresentado, bem como se existem ideias preconcebidas sobre o assunto.

No caso de ser um grupo pequeno, e se opte por uma apresentação informal, é essencial interagir com o público, para que se “quebre o gelo” e permita que as pessoas intervenham nos temas abordados. Por outro lado, se a opção for uma apresentação formal, é essencial que se estabeleça um contacto visual com todos os elementos para ajudar a prender a atenção de todos.

No caso de apresentações para grupos com mais de quinze elementos, é fundamental assegurar que o som chegue a todos em boas condições. Dada a audiência ser maior, o discurso deve ser articulado de forma clara evitando entrar em grande pormenores.

Relativamente à aparência do orador, a primeira impressão é fulcral para o interesse e atenção do público. As roupas, o modo de andar e a forma como está de pé são importantes para a avaliação que o público faz de imediato à pessoa. A indumentária deve ser adaptada consoante o tipo de acção (reunião ou apresentação), público, estação, etc.

Por último, outro factor igualmente importante é a postura utilizada pelo orador, isto porque quase dois terços da comunicação entre as pessoas é não-verbal. Gestos, expressões faciais e outras formas de linguagem corporal têm assim uma importância acrescida. A postura deve condizer com o discurso do momento. Não faz sentido gestos bruscos em temas sérios, pois causam na audiência confusão e distracção. São de evitar falar com as mãos nos bolsos ou braços cruzados, já que, segundo os especialistas, transmitem insegurança. Virar as costas ao público para apontar algo, perturba o discurso e tapa a visão. Por outro lado, posturas relaxadas como cruzar as pernas, expressam falta de profissionalismo e falta de autoridade.

É essencial para um bom profissional de relações públicas a adopção de uma postura confiante, de forma a demonstrar que domina o assunto, criando assim autoridade e credibilidade. Este tipo de comportamento contribui ainda para a criação de empatia com o público, cativando-o para a apresentação em causa.

terça-feira, 18 de julho de 2006

Relações Públicas Sem Croquete

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Renato Póvoas

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Press releases no lixo

Segundo um estudo realizado em Espanha, 85% dos press releases emitidos para as redacções vão parar directamente ao lixo! A Era do PR terminou há muito, e quem ainda não se apercebeu disso, deve andar certamente muito distraído. Os tempos actuais exigem a utilização de novos instrumentos de comunicação para com os jornalistas, apimentados sempre com uma boa dose de criatividade, perseverança e agressividade, no bom sentido da palavra, obviamente.

Consulte a notícia e o estudo nos seguintes endereços:
http://www.elmundo.es/elmundo/2006/06/27/comunicacion/1151414416.html

http://www.estudiodecomunicacion.com/ec/PEI/items/informe.pdf

domingo, 9 de julho de 2006

Dados APCT - Uma realidade indiscutível

Hoje, deixo-vos aqui os mais recentes dados da APCT, que comprovam, uma vez mais, que as preferências pessoais de cada um não podem ser confundidas com a realidade dos números. Para bom entendedor meia palavra basta…
As 10 mais vendidas:
(Publicação - Média de circulação paga)
- Maria - 258 650
- TV 7 Dias - 175 741
- Nova Gente - 141 635
- Selecções Reader's Digest - 122 004
- Expresso - 121 255
- Correio da Manhã - 116 071
- Telenovelas - 112 639
- Jornal de Notícias - 97 942
- Visão - 94 923
- Caras - 86 394
As 10 maiores subidas absolutas:
(Publicação - Média de circulação paga)
- GQ - 22 222
- Lux Woman - 49 001
- Máxima - 55 974
- Maxiconsolas - 7 895
- Blue Living - 16 648
- Premiére - 19 967
- Maria - 258 650
- Super Pop - 62 322
- PC Mais - 6 756
- Máxima Interiores - 13 876
As 10 maiores descidas absolutas:
(Publicação - Média de circulação paga)
- Selecções Reader's Digest - 122 004
- Expresso - 121 255
- Volta ao Mundo - 29 024
- Maxmen - 51 264
- Ragazza - 39 325
- 24 Horas - 41 950
- Mulher Moderna na Cozinha - 54 028
- Visão - 94 923
- Receitas de Sucesso - 10 436
- Saber Viver - 48 248