Para muitos falar com a comunicação social é mais complicado, assustador mesmo para alguns, do que com a comunicação feita em reuniões ou conferências com vastas audiências. Ter à sua frente uma pessoa que pode usar expressões ou comentários fora do contexto ou mesmo evidenciando mais do era pretendido, pode trazer problemas. Por isso, para muitas pessoas, a comunicação com jornalistas é um autêntico drama, que só poderá ser atenuado caso seja feita uma cuidadosa preparação.
Para melhorar a performance destes momentos, a maior parte das agências de comunicação em Portugal disponibilizam já aos seus clientes serviços de media training. Estas formações, dadas normalmente por jornalistas ou ex-jornalistas, ajudam a perceber como funcionam os meios de comunicação social (critérios jornalísticos, timings, perfis, etc) e, com a instrução de algumas dicas e truques, como superar uma entrevista num contexto adverso para o entrevistado.
Dado o objectivo dos jornalistas ser o de gerar notícias, é fundamental preparar qualquer conversa, telefonema e email que se transmita a um ou mais jornalistas. É igualmente importante o entrevistado dominar todos os assuntos que possam ser abordados durante a entrevista. Caso o jornalista detecte alguma lacuna de informação ou exista uma declaração contraditória, o profissional poderá insistir nesse ponto concreto pondo assim em apuros o entrevistado. Em caso algum se deve recorrer ao uso da mentira. Esta só agravará a situação, e poderá ter repercussões extremamente negativas.
Outro ponto importante é o tipo de informação que deve ser transmitido ao jornalista. Devemos ter consciência que estes profissionais são normalmente pessoas muito ocupadas com inúmeras tarefas por cumprir, não havendo normalmente tempo para conversas ou informações pouco relevantes. Desta forma, aconselha-se um carácter sério e coerente ao discurso utilizado com a comunicação social, principalmente em conferências de imprensa. Nestes momentos, dado o imediatismo da comunicação, exige-se um discurso ainda mais fluído (numa postura de naturalidade e espontaneidade) e uma construção argumentativa capaz de manter o constante interesse dos jornalistas ao longo de toda a acção.
Igualmente importante é o orador perceber para quem está a falar, para que adapte a mensagem ao tipo de suporte. Prestar declarações a uma rádio é diferente de ser entrevistado para um canal televisivo ou para um jornal diário. É fundamental fazer esta leitura de forma correcta, para que se explore as potencialidades de cada meio e se retire as mais valias inerentes.
Uma nota final para o fracasso da apresentação da 11ª edição dos Globos de Ouro da SIC que decorreu no passado dia 2 de Maio no Campo Pequeno, em Lisboa. Segundo o jornal Público foram poucos os jornalistas que compareceram para ouvir Francisco Penim e Luísa Jardim falar sobre os nomeados da gala que este ano verá o Herman José ser substituído pela Bárbara Guimarães. Numa altura em que as redacções portuguesas estão cada vez mais desabitadas de jornalistas, e a SIC sabe-o melhor do que ninguém, eventos como este, onde a escassez informativa é notória, eram bem evitáveis.
Para melhorar a performance destes momentos, a maior parte das agências de comunicação em Portugal disponibilizam já aos seus clientes serviços de media training. Estas formações, dadas normalmente por jornalistas ou ex-jornalistas, ajudam a perceber como funcionam os meios de comunicação social (critérios jornalísticos, timings, perfis, etc) e, com a instrução de algumas dicas e truques, como superar uma entrevista num contexto adverso para o entrevistado.
Dado o objectivo dos jornalistas ser o de gerar notícias, é fundamental preparar qualquer conversa, telefonema e email que se transmita a um ou mais jornalistas. É igualmente importante o entrevistado dominar todos os assuntos que possam ser abordados durante a entrevista. Caso o jornalista detecte alguma lacuna de informação ou exista uma declaração contraditória, o profissional poderá insistir nesse ponto concreto pondo assim em apuros o entrevistado. Em caso algum se deve recorrer ao uso da mentira. Esta só agravará a situação, e poderá ter repercussões extremamente negativas.
Outro ponto importante é o tipo de informação que deve ser transmitido ao jornalista. Devemos ter consciência que estes profissionais são normalmente pessoas muito ocupadas com inúmeras tarefas por cumprir, não havendo normalmente tempo para conversas ou informações pouco relevantes. Desta forma, aconselha-se um carácter sério e coerente ao discurso utilizado com a comunicação social, principalmente em conferências de imprensa. Nestes momentos, dado o imediatismo da comunicação, exige-se um discurso ainda mais fluído (numa postura de naturalidade e espontaneidade) e uma construção argumentativa capaz de manter o constante interesse dos jornalistas ao longo de toda a acção.
Igualmente importante é o orador perceber para quem está a falar, para que adapte a mensagem ao tipo de suporte. Prestar declarações a uma rádio é diferente de ser entrevistado para um canal televisivo ou para um jornal diário. É fundamental fazer esta leitura de forma correcta, para que se explore as potencialidades de cada meio e se retire as mais valias inerentes.
Uma nota final para o fracasso da apresentação da 11ª edição dos Globos de Ouro da SIC que decorreu no passado dia 2 de Maio no Campo Pequeno, em Lisboa. Segundo o jornal Público foram poucos os jornalistas que compareceram para ouvir Francisco Penim e Luísa Jardim falar sobre os nomeados da gala que este ano verá o Herman José ser substituído pela Bárbara Guimarães. Numa altura em que as redacções portuguesas estão cada vez mais desabitadas de jornalistas, e a SIC sabe-o melhor do que ninguém, eventos como este, onde a escassez informativa é notória, eram bem evitáveis.
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