Porque é que existem empresas que se destacam mais do que outras? Porque é que criamos mais empatia com certas organizações do que com outras? Porque é que quando vamos ao supermercado escolhemos determinada marca em detrimento de outras, sendo estas, na maior parte dos casos, mais baratas e equivalentes na qualidade? Notoriedade é a resposta. Relações públicas é o caminho.
Será muito fácil para qualquer pessoa identificar sectores profissionais problemáticos, cuja actividade das empresas que os integram, não deixam satisfeitos os consumidores. Banca, saúde e comunicações encabeçam certamente esta lista. Por exemplo, neste último, a TV Cabo e a Cabovisão são empresas que têm uma imagem muito debilitada, já que quase todos os dias são alvo de notícias negativas.
As relações públicas não fazem milagres, mas em muitos momentos minimizam o impacto negativo de certas notícias. No entanto, as RP não são um mecanismo que deverá ser accionado apenas em situações SOS. Estas devem ser utilizadas de forma estruturada e coordenada. Por muito bom que seja um plano de RP, este só trará benefícios visíveis a médio-longo prazo. Ao invés na publicidade, os resultados são quase instantâneos. No entanto, enquanto que os efeitos de uma boa campanha de RP se estendem ao longo do tempo, os resultados de uma campanha de media dissipam-se fugazmente.
Um bom exemplo de uma estratégia de comunicação bem implementada e alicerçada é a levada a cabo pelo governo de José Sócrates. Ao fim de um ano de governação, e depois de um conjunto de medidas polémicas tomadas pelo executivo em diversas pastas, não é normal os valores de notoriedade que ainda consegue reunir junto dos portugueses.
Já a saúde e os seguros são sectores profissionais extremamente desgastados e com uma baixa notoriedade. Algumas empresas nestas áreas tentam implementar projectos que melhorem a sua imagem junto do público, de forma a serem reconhecidos por estes como agentes económicos responsáveis e credíveis. No entanto, estes gestos isolados de escassas companhias, jamais conseguirão vencer um problema sectorial.
Estranho é, face a este panorama tão preocupante, ver associações profissionais apáticas e indiferentes a todos estes problemas. Isto apesar de até terem responsáveis de comunicação. Por exemplo, a APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica não cumpre o seu papel de promoção da imagem e das posições dos seus associados. Ao longo dos anos esta Associação não tem sabido potenciar a capacidade de inovação e investimento em I&D da Indústria Farmacêutica. Isto leva a que as pessoas construam uma imagem errada do sector, pois só o vêem a partir de um ângulo. Curiosamente, o dos lucros sucessivos e o da riqueza acumulada.
As RP são assim uma ferramenta importante e determinante para melhorar a imagem e notoriedade das empresas. No entanto, é fundamental que se faça primeiro um diagnóstico correcto aos problemas existentes e se implemente de seguida o plano adequado. Algo que requer talento e inteligência, só ao alcance de alguns.
Será muito fácil para qualquer pessoa identificar sectores profissionais problemáticos, cuja actividade das empresas que os integram, não deixam satisfeitos os consumidores. Banca, saúde e comunicações encabeçam certamente esta lista. Por exemplo, neste último, a TV Cabo e a Cabovisão são empresas que têm uma imagem muito debilitada, já que quase todos os dias são alvo de notícias negativas.
As relações públicas não fazem milagres, mas em muitos momentos minimizam o impacto negativo de certas notícias. No entanto, as RP não são um mecanismo que deverá ser accionado apenas em situações SOS. Estas devem ser utilizadas de forma estruturada e coordenada. Por muito bom que seja um plano de RP, este só trará benefícios visíveis a médio-longo prazo. Ao invés na publicidade, os resultados são quase instantâneos. No entanto, enquanto que os efeitos de uma boa campanha de RP se estendem ao longo do tempo, os resultados de uma campanha de media dissipam-se fugazmente.
Um bom exemplo de uma estratégia de comunicação bem implementada e alicerçada é a levada a cabo pelo governo de José Sócrates. Ao fim de um ano de governação, e depois de um conjunto de medidas polémicas tomadas pelo executivo em diversas pastas, não é normal os valores de notoriedade que ainda consegue reunir junto dos portugueses.
Já a saúde e os seguros são sectores profissionais extremamente desgastados e com uma baixa notoriedade. Algumas empresas nestas áreas tentam implementar projectos que melhorem a sua imagem junto do público, de forma a serem reconhecidos por estes como agentes económicos responsáveis e credíveis. No entanto, estes gestos isolados de escassas companhias, jamais conseguirão vencer um problema sectorial.
Estranho é, face a este panorama tão preocupante, ver associações profissionais apáticas e indiferentes a todos estes problemas. Isto apesar de até terem responsáveis de comunicação. Por exemplo, a APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica não cumpre o seu papel de promoção da imagem e das posições dos seus associados. Ao longo dos anos esta Associação não tem sabido potenciar a capacidade de inovação e investimento em I&D da Indústria Farmacêutica. Isto leva a que as pessoas construam uma imagem errada do sector, pois só o vêem a partir de um ângulo. Curiosamente, o dos lucros sucessivos e o da riqueza acumulada.
As RP são assim uma ferramenta importante e determinante para melhorar a imagem e notoriedade das empresas. No entanto, é fundamental que se faça primeiro um diagnóstico correcto aos problemas existentes e se implemente de seguida o plano adequado. Algo que requer talento e inteligência, só ao alcance de alguns.
3 comentários:
Sem dúvida muito interessante o seu raciocínio! Concordo plenamente consigo. Existem pessoas sem qualquer formação nem talento à frente de importantes departamentos de comunicação. Um problema preocupante mas que penso que terá os dias contados!
Um texto deveras interessante e com muitas verdades. Gostei imenso da descoberta deste blog.
Bom post. Mas o nosso poder é maior do que isso. Permita-me no entanto discordar da análise feita da Apifarma. O ângulo de que fala revela-se mais ao nível da indústria farmacêutica europeia, a Apifarma tem vindo a desenvolver estratégias de comunicação que considero muito pertinentes e que a elevam, no que diz respeito às percepções, a um nível mais positivo. Há no entanto, um longo caminho a percorrer. Para mim, falta uma mensagem unificadora.
Nevertheless, parabéns. Excelente espaço. Sou apaixonada pelas RP e agrada-me que haja gente que queira fazer a diferença. Só podia ser um escsiano.
ALM
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