Enterrado o ano de 2005, novos objectivos e metas se lançam para 2006. As companhias prometem aumentar o seu volume de vendas, incrementar lucros, reduzir despesas. O mesmo cenário se passa nas empresas de Relações Públicas.
Os responsáveis pelas agências de comunicação desdobram-se em entrevistas em jornais e revistas da especialidade para passar a mensagem de que, no que toca à sua empresa, o ano de 2005 foi de crescimento e que 2006 irá ser semelhante. O balanço é sempre positivo, igualando ou superando as expectativas iniciais. “Forte crescimento”, “crescimento muito positivo na empresa” e “um crescimento face ao ano anterior, quer no número de clientes quer na facturação”, são alguns dos típicos comentários feitos pelos principais directores das consultoras de comunicação em Portugal. Acho este discurso uma profunda demagogia vindo de pessoas supostamente responsáveis.
Apesar de achar que o mercado das relações públicas a nível mundial vive uma situação muito boa e robusta, Portugal neste caso, como em quase tudo, é ainda uma excepção. As empresas continuam a valorizar e a preferir apostar fortemente na publicidade e na comunicação above-the-line, ao contrário que se passa por exemplo nos Estados Unidos. É praticamente inexistente a sensibilidade para a comunicação, e para as suas verdadeiras potencialidades. Na minha opinião, o caminho mais correcto e profícuo será o de uma estratégia concertada entre a comunicação below e above-the-line, onde as relações públicas terão certamente um importantíssimo papel.
Por outro lado, as agências de comunicação em 2006 terão certamente que diversificar as suas competências e áreas de actuação. Para além da tradicional assessoria mediática, terão que apostar mais, e dotar os seus consultores, em disciplinas como comunicação de crise, responsabilidade social, media training, comunicação interna e lobby/public affairs. Dada a evolução do mercado e dos próprios consumidores, mais exigentes e selectivos, blogs, SMS e MMS’s são novas ferramentas a explorar na sua plenitude.
Uma outra realidade já verificada em 2005 no mercado português, e há muito no estrangeiro, é a especialização das agências de comunicação em áreas específicas, como a Saúde e Novas Tecnologias. As empresas procuram cada vez mais agências que actuem exclusivamente numa só área de negócio. Isto porque comunicar telemóveis de manhã e cancro da tiróide à tarde, como devem imaginar, é completamente diferente. Os clientes valorizam tal facto, e optam já na maior parte dos concursos por agências especializadas, preterindo as generalistas.
Outro facto que irá ser mais visível neste ano de 2006, será certamente o crescimento da facturação de pequenas agências, a um ritmo superior ao verificado nas agências de maior dimensão. Tal como na publicidade, nas relações públicas vive-se também uma grande disputa entre os grandes e os pequenos. Hoje em dia, o facto de uma agência ter uma filiação internacional já não tem tanto peso nos concursos como tinha há uns anos atrás. Para as empresas, as pequenas agências são cada vez mais uma solução interessante, justificando-se a escolha pela maior facilidade que estas têm em responder aos clientes de forma mais célere, com soluções mais inovadoras e com custos mais reduzidos, dado terem estruturas mais leves.
Para concluir, penso que 2006 irá ser na globalidade um ano positivo para as empresas que operam nesta área, onde triunfarão os mais profissionais e os que busquem incessantemente por melhores resultados para os seus clientes.
Os responsáveis pelas agências de comunicação desdobram-se em entrevistas em jornais e revistas da especialidade para passar a mensagem de que, no que toca à sua empresa, o ano de 2005 foi de crescimento e que 2006 irá ser semelhante. O balanço é sempre positivo, igualando ou superando as expectativas iniciais. “Forte crescimento”, “crescimento muito positivo na empresa” e “um crescimento face ao ano anterior, quer no número de clientes quer na facturação”, são alguns dos típicos comentários feitos pelos principais directores das consultoras de comunicação em Portugal. Acho este discurso uma profunda demagogia vindo de pessoas supostamente responsáveis.
Apesar de achar que o mercado das relações públicas a nível mundial vive uma situação muito boa e robusta, Portugal neste caso, como em quase tudo, é ainda uma excepção. As empresas continuam a valorizar e a preferir apostar fortemente na publicidade e na comunicação above-the-line, ao contrário que se passa por exemplo nos Estados Unidos. É praticamente inexistente a sensibilidade para a comunicação, e para as suas verdadeiras potencialidades. Na minha opinião, o caminho mais correcto e profícuo será o de uma estratégia concertada entre a comunicação below e above-the-line, onde as relações públicas terão certamente um importantíssimo papel.
Por outro lado, as agências de comunicação em 2006 terão certamente que diversificar as suas competências e áreas de actuação. Para além da tradicional assessoria mediática, terão que apostar mais, e dotar os seus consultores, em disciplinas como comunicação de crise, responsabilidade social, media training, comunicação interna e lobby/public affairs. Dada a evolução do mercado e dos próprios consumidores, mais exigentes e selectivos, blogs, SMS e MMS’s são novas ferramentas a explorar na sua plenitude.
Uma outra realidade já verificada em 2005 no mercado português, e há muito no estrangeiro, é a especialização das agências de comunicação em áreas específicas, como a Saúde e Novas Tecnologias. As empresas procuram cada vez mais agências que actuem exclusivamente numa só área de negócio. Isto porque comunicar telemóveis de manhã e cancro da tiróide à tarde, como devem imaginar, é completamente diferente. Os clientes valorizam tal facto, e optam já na maior parte dos concursos por agências especializadas, preterindo as generalistas.
Outro facto que irá ser mais visível neste ano de 2006, será certamente o crescimento da facturação de pequenas agências, a um ritmo superior ao verificado nas agências de maior dimensão. Tal como na publicidade, nas relações públicas vive-se também uma grande disputa entre os grandes e os pequenos. Hoje em dia, o facto de uma agência ter uma filiação internacional já não tem tanto peso nos concursos como tinha há uns anos atrás. Para as empresas, as pequenas agências são cada vez mais uma solução interessante, justificando-se a escolha pela maior facilidade que estas têm em responder aos clientes de forma mais célere, com soluções mais inovadoras e com custos mais reduzidos, dado terem estruturas mais leves.
Para concluir, penso que 2006 irá ser na globalidade um ano positivo para as empresas que operam nesta área, onde triunfarão os mais profissionais e os que busquem incessantemente por melhores resultados para os seus clientes.
2 comentários:
Renato,
Quero te avisar que está rolando um programinha bem legal do Terra, que se pode fazer ligações com créditos de graça, tanto pro exterior quanto pro Brasil!
O link é esse:
http://voip.terra.com.br/html/download.htm
Depois que experimentar, podem me contar o que achou lá no meu blog (www.nathaliagrun.blogger.com.br).
E já aproveitar pra comentar os meus textos.
Que tal?
=**Beijos!
Ainda que com alguns meses volvidos sobre este seu post, revejo-me na sua análise e nas suas "previsões-conselho"...
Abro-lhe as portas de "minha casa" - um blog sobre Responsabilidade Social e Relações Públicas - e prometo voltar à sua!
Cumprimentos,
C. Vau
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