Tomei conhecimento através do blog “RP em Portugal: O Estado da Arte” (rp_oestadodaarte.blogs.sapo.pt), desde já felicito os criadores pela excelente iniciativa, que o CEO da Burson Marsteller referiu recentemente que a tendência das agências é contratar 50% de pessoas com formação de RP e outros 50% mistos, entre pessoas de humanidades e pessoas com experiência na área dos clientes que irão trabalhar. Deverá ser assim? Ou talvez não? Este é um tema sem dúvida muito sensível para os profissionais mas igualmente pertinente de comentar e debater.
Na minha opinião, o caminho futuro das RP passa, em primeiro lugar, por uma formação completa e rigorosa dos seus profissionais, quer em termos teóricos como práticos. Este último aspecto é muito importante, e é uma pena que certos estabelecimentos de ensino não o tomem ainda em conta. Numa etapa complementar é desejável uma outra formação, esta sim mais específica, numa área de negócio em que desejemos vir a trabalhar ou em que já actuemos.
Ninguém domina as RP, do ponto de vista operacional, em toda a sua plenitude. Cada área profissional tem as suas especificidades e condicionalismos. As linhas e orientações do plano estratégico de comunicação da PlayStation 3 é, sem dúvida, diferente do plano de um novo aparelho de medição da glicemia para diabéticos. Há que conhecer intimamente o mercado onde se actua para se poder traçar a rota de sucesso para o nosso produto. Sem esta abordagem profissional e determinada, os resultados ficarão sempre aquém das expectativas.
Actualmente existe ainda muito amadorismo na área das RP em Portugal. Existem demasiados maus profissionais em empresas top. No entanto, por força da melhor formação dos mais recentes profissionais e da maior concorrência no sector, o panorama tem vindo a melhorar, e a tendência é para continuar neste sentido. Isto no entanto não nos pode fazer adormecer, antes pelo contrário. Temos de correr em prol do desenvolvimento da profissão e da sua imagem na sociedade. É tempo de unir esforços e avançar, avançar, avançar!
Na minha opinião, o caminho futuro das RP passa, em primeiro lugar, por uma formação completa e rigorosa dos seus profissionais, quer em termos teóricos como práticos. Este último aspecto é muito importante, e é uma pena que certos estabelecimentos de ensino não o tomem ainda em conta. Numa etapa complementar é desejável uma outra formação, esta sim mais específica, numa área de negócio em que desejemos vir a trabalhar ou em que já actuemos.
Ninguém domina as RP, do ponto de vista operacional, em toda a sua plenitude. Cada área profissional tem as suas especificidades e condicionalismos. As linhas e orientações do plano estratégico de comunicação da PlayStation 3 é, sem dúvida, diferente do plano de um novo aparelho de medição da glicemia para diabéticos. Há que conhecer intimamente o mercado onde se actua para se poder traçar a rota de sucesso para o nosso produto. Sem esta abordagem profissional e determinada, os resultados ficarão sempre aquém das expectativas.
Actualmente existe ainda muito amadorismo na área das RP em Portugal. Existem demasiados maus profissionais em empresas top. No entanto, por força da melhor formação dos mais recentes profissionais e da maior concorrência no sector, o panorama tem vindo a melhorar, e a tendência é para continuar neste sentido. Isto no entanto não nos pode fazer adormecer, antes pelo contrário. Temos de correr em prol do desenvolvimento da profissão e da sua imagem na sociedade. É tempo de unir esforços e avançar, avançar, avançar!
4 comentários:
"um bom RP é aquele que sabe aplicar as RP's à sua vida pessoal e profissional msm não estando a desempenhar as reais funções de um RP"
Penso que poderá ser este o caminho para um melhoria, não tanto académica e de formação, mas a nivel pessoal, que acaba por influênciar tudo o resto!!!
Actualmente, grande maioria dos profissionais que encontramos nas agências de comunicação, são essencialmente pessoas com formação em jornalismo/comunicação.
Na minha opinião, uma das mais valias que temos como profissionais de relações públicas é conhecermos os jornalistas com que trabalhamos. Sem qualquer dúvida. No entanto, uma visão estratégica pode ser muito útil para o nosso cliente.
Eu sou formada em Gestão de Marketing e sou account numa agência de comunicação. Segundo a minha formação académica, as relações públicas são uma das principais ferramentas do marketing, e que como tal, tem uma gestão estratégica, com objectivo delineados e no seguimento, de uma estratégia global da empresa. É isto que não é feito no nosso país. Nós não trabalhamos Relações Públicas; trabalhamos sim, assessoria de imprensa. Não trabalhamos com uma estratégia delineada de acordo com os objectivos de uma empresa; trabalhamos sim, para ver como poderão sair mais e mais noticias..
Penso que ainda temos muito que evoluir na nossa área, - o que considero ser optimo pois dá-nos espaço para crescermos como bons profissionais - mas penso que tal como disseste, a formação em relações públicas ainda está muito áquem das necessidades reais de mercado.
PS.: Excelente post! Parabens por abordares uma temática tão importante na nossa área..
Cabe aos profissionais de rp demonstrar isso mesmo. Que as relações públicas são mais do que assessoria de Imprensa.
João Duarte
É muito bonito!
Todos falam de R.P. como se fala de Futebol! A realidade é irem a entrevistas de emprego, e serem confrontados com vendas de colchões, e vendas porta à porta!!! Não que tenha alguma coisa contra quem o faz, mas não confundam, Ferramentas de Gestão, com o acto de Vender. P.F. Não tem nada a ver...Anda uma pessoa tantos anos a estudar para isto...Enfim...
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