quinta-feira, 3 de abril de 2014

O futuro das RP




Aproveito a boleia deste post do António Marques Mendes no PiaR, com o qual concordo na sua essência, para deixar mais algumas ideias:
 
» Tal como noutros sectores, o modelo de negócio das RP está a alterar-se a grande velocidade, por força das novas tecnologias ou alterações ao nível do consumo de informação, por exemplo;

» Infelizmente a perceção de muitos clientes que batem à porta das agências ainda não mudou, considerando que estas são meras máquinas de assessoria mediática e distribuição de press releases;

» Por necessidade ou incapacidade – quero acreditar que seja mais a primeira opção – as agências são demasiado submissas perante os seus clientes, o que normalmente não leva a bons resultados. É fundamental saber dizer não;

» Culpa-se em demasia o cliente, por falta de visão ou conhecimento, mas o suposto especialista está na agência e é nesta que está o ónus para conseguir demonstrar valor na sua proposta de trabalho;

» A formação e a experiência dos recursos humanos das agências terá de ser inevitavelmente diferente da atual;

» A oferta de serviços será igualmente diferente e mais alargada;

» As RP devem olhar de forma descomplexada para o sector da Comunicação, sem limitações ou barreiras;

» Será crucial a implementação de unidades de I&D no seio das agências de comunicação. Só assim se conseguirão manter efetivamente vivas.


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