Aproveito a boleia deste post do António Marques Mendes no
PiaR, com o qual concordo na sua essência, para deixar mais algumas ideias:
» Tal como noutros sectores, o modelo de negócio das RP está
a alterar-se a grande velocidade, por força das novas tecnologias ou alterações
ao nível do consumo de informação, por exemplo;
» Infelizmente a perceção de muitos clientes que batem à
porta das agências ainda não mudou, considerando que estas são meras máquinas
de assessoria mediática e distribuição de press releases;
» Por necessidade ou incapacidade – quero acreditar que seja
mais a primeira opção – as agências são demasiado submissas perante os seus
clientes, o que normalmente não leva a bons resultados. É fundamental saber
dizer não;
» Culpa-se em demasia o cliente, por falta de visão ou
conhecimento, mas o suposto especialista está na agência e é nesta que está o
ónus para conseguir demonstrar valor na sua proposta de trabalho;
» A formação e a experiência dos recursos humanos das agências
terá de ser inevitavelmente diferente da atual;
» A oferta de serviços será igualmente diferente e mais
alargada;
» As RP devem olhar de forma descomplexada para o sector da Comunicação,
sem limitações ou barreiras;
» Será crucial a implementação de unidades de I&D no
seio das agências de comunicação. Só assim se conseguirão manter efetivamente
vivas.