domingo, 20 de janeiro de 2008

Perspectivas

Um dos principais problemas de hoje das empresas é a desadequação da sua comunicação aos seus públicos. Não só com os seus clientes como também com os seus próprios colaboradores. Está comprovado que os erros dos gestores em não comunicar, ou em fazê-lo de forma errada, podem provocar graves crises no seio das empresas que dirigem. Tais situações contribuíram decisivamente para uma maior valorização da área da Comunicação e respectivo crescimento.

Basta desfolharmos o Anuário de Comunicação da revista Meios & Publicidade (a “Bíblia” dos profissionais nesta área) que facilmente constatamos o gigantesco crescimento deste sector, nomeadamente o das agências de comunicação. Estas são um excelente barómetro, empregando a maior parte dos jovens recém-licenciados.

Perante o elevado número de empresas que têm surgido na área de conselho em Comunicação e Relações Públicas, coloca-se a todas, mas principalmente às mais recentes, o desafio de se conseguirem diferenciar junto dos seus clientes. Quais serão os futuros elementos de diferenciação:

Posicionamento adequado: existem empresas que simplesmente não se posicionam no mercado ou fazem-no de forma completamente disparatada face à sua estrutura e recursos que dispõem (Ex: queremos ser uma empresa premium). Não basta querer... eu também gostaria de ser o Cristiano Ronaldo!

Inovação: no que concerne aos métodos de trabalho da empresa bem como na oferta de produtos e serviços aos seus clientes;

Pensamento estratégico: o desenho e a implementação de uma estratégia adequada tem cada vez mais implicações na performance final;

Percepção da realidade: contactar os clientes, perceber as suas necessidades, ouvir os seus problemas. Os manuais apenas nos indicam o caminho. O sucesso alcança-se na forma como percepcionamos o ambiente onde actuamos;

Transparência: menos cosmética e mais honestidade nas relações. Poderá ser um trabalho mais duro na ascensão, mas certamente mais notável a médio/longo prazo.

Os pontos aqui apresentados são certamente discutíveis. Trata-se de uma análise puramente pessoal, tal como tem sido habitual nos últimos dois anos e meio de existência do blog. Ao contrário de outros que utilizam os seus espaços para abordagens supérfluas em monólogos desinteressantes, pretendo apresentar aqui propostas concretas com o objectivo de serem discutidas por todos os que pretendam.

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