Todos os dias nascem novas marcas. A maior parte sem grande sucesso. São raras as que se conseguem afirmar com consistência e credibilidade. Uma projecção e um mediatismo repentino não são sinónimos de uma longa vida para a marca. Antes pelo contrário. As maiores e mais poderosas marcas são aquelas que arrancam gradualmente e evoluem com estabilidade e solidez.
Para muitos profissionais de marketing uma marca só poderá ser lançada através de uma forte campanha publicitária. Gastam-se centenas de milhares de euros em campanhas que, dada a cada vez mais complexa multiplicidade de meios, não marcam o consumidor nem o fideliza aos novos produtos. Pertence ao passado a ideia de que para lançar uma marca no mercado bastava fazer um anúncio de TV, colocá-lo no ar durante uma semana e aguardar tranquilamente pelo disparar das vendas.
As regras e lógica do mercado alteraram-se. As relações públicas assumem-se como um poderoso alicerce na construção de uma marca. Os gestores de hoje terão de mudar atitudes e comportamentos enraizados há muito se pretenderem viver amanhã. Não julguem que é uma visão catastrófica da situação. São mais do que evidentes os indicadores. Uma marca para ser introduzida com sucesso no mercado necessita unicamente de RP.
De acordo com a mais recente tese de Al e Laura Ries, existem sete passos que devem ser cumpridos:
1) A fuga de informação: meses antes do lançamento de um produto deverão ser libertados pequenos detalhes sobre o mesmo;
Para muitos profissionais de marketing uma marca só poderá ser lançada através de uma forte campanha publicitária. Gastam-se centenas de milhares de euros em campanhas que, dada a cada vez mais complexa multiplicidade de meios, não marcam o consumidor nem o fideliza aos novos produtos. Pertence ao passado a ideia de que para lançar uma marca no mercado bastava fazer um anúncio de TV, colocá-lo no ar durante uma semana e aguardar tranquilamente pelo disparar das vendas.
As regras e lógica do mercado alteraram-se. As relações públicas assumem-se como um poderoso alicerce na construção de uma marca. Os gestores de hoje terão de mudar atitudes e comportamentos enraizados há muito se pretenderem viver amanhã. Não julguem que é uma visão catastrófica da situação. São mais do que evidentes os indicadores. Uma marca para ser introduzida com sucesso no mercado necessita unicamente de RP.
De acordo com a mais recente tese de Al e Laura Ries, existem sete passos que devem ser cumpridos:
1) A fuga de informação: meses antes do lançamento de um produto deverão ser libertados pequenos detalhes sobre o mesmo;
2) A lenta criação de expectativas: é o evoluir lento da situação. Gradualmente, “mina-se” o campo dos media com notícias pontuais em alguns meios de comunicação chave. É um trabalho lento, um pouco invisível mesmo, mas que dita o sucesso nas etapas seguintes;
3) O recrutamento de aliados: é fundamental angariar parceiros que nos ajudem a divulgar as mensagens que pretendemos. Nas RP existe tempo para isso. Numa campanha de publicidade é tudo demasiado rápido, não existindo possibilidade de isso acontecer;
4) O último passo para o sucesso: corresponde ao caminhar da comunicação em sentido ascendente: das revistas especializadas aos programas de televisão. É o também denominado efeito “Bola de Neve”;
5) A modificação do produto: uma campanha de RP antes do lançamento real de um produto permite modificá-lo antes de ser vendido. Uma verdadeira salvação para os, por vezes, graves problemas de última hora. Já a publicidade, quando é emitida, não existe forma de a interromper;
6) A modificação da mensagem: quando se lança um novo produto, descobre-se normalmente que existem uma série de atributos que se podem ligar à marca. Com os media esse trabalho poderá ser feito com claros ganhos para a marca;
7) O lançamento suave: a introdução de um produto no mercado deverá ser feita de forma suave. Na publicidade, a ideia é totalmente oposta.