segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O medo, por Tiago Viegas


Bom artigo do diretor criativo da Brandia Central, Tiago Viegas, na Marketeer deste mês, sobre o medo. Algumas ideias que destaco:

«O medo não é o inimigo mortal da criatividade; antes pelo contrário, é um sinal de que estamos no caminho certo».

«Não saber ao que vamos é sempre uma experiência assustadora. Mas necessária para quem ganha a vida a ser criativo e a ter ideias».

«Ter medo faz bem ao trabalho, que costuma sair melhor (ficamos mais atentos e trabalhamos melhor). Faz bem ao critério (que fica mais apurado). Faz bem aos resultados (sem risco não há lucro). Ou seja, o medo é uma coisa boa».
 
O publicitário conclui resumidamente que se o «medo apenas for um medinho de merda (relacionado com coisas insignificantes), então está tudo estragado porque o trabalho vai ficar uma cagada».

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Humor na Comunicação



De facto é mesmo assim como diz aqui Sir Branson à Marketing Week. As marcas têm muito a ganhar se tiverem sentido de humor. Infelizmente, existem ainda muitos gestores que não interiorizaram este dado, preferindo, simplesmente, fazer mais do mesmo, ou seja, campanhas sem uma pitada de sal ou pimenta, chatas e inócuas. Falta-lhes quase sempre aquilo que denomino de “toque de pionés”, para despertar verdadeiramente a atenção das pessoas.

Por outro lado destaco, principalmente para os mais pessimistas, a referência à importância das Relações Públicas e dos media sociais para o sucesso das estratégias de marketing na conjuntura atual. Acreditem que não há mesmo volta a dar, as RP estão para ficar.   


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Comunicação de Passos Coelho



Nos últimos dias muito se tem falado e escrito sobre a comunicação do Governo, nomeadamente à forma como foram anunciadas as últimas medidas de austeridade.
 
É consensual que foram vários os erros cometidos: conteúdo, timing da comunicação, programa social após o anúncio das medidas, mensagem no Facebook, demora nos esclarecimentos aos portugueses (entrevista RTP), etc. Mas, o que deveria ter feito Passos Coelho, ou melhor, quais os conselhos e instruções deveriam ter dado os seus assessores e conselheiros?
 
Na minha opinião não é de agora que a coligação PSD/CDS-PP tem falhado ao nível da comunicação. Os portugueses estavam conscientes que o atual elenco governativo tinha uma missão extremamente difícil quando tomou posse, devido à pesada herança deixada por Sócrates como pelo exigente cumprimento das medidas da troika para não comprometer a ajuda financeira indispensável. Por isso a esmagadora maioria dos portugueses estava sensibilizado e até disposto a fazer alguns sacrifícios pela recuperação do país, mesmo que isso implicasse uma menor qualidade de vida durante algum tempo. Então o que tem falhado? O que eu antecipei aqui a 24 de junho de 2011.
 
O atual Governo não tem comunicado com clareza nem objetividade. Analisem o discurso de Pedro Passos Coelho no passado dia 7. Onde está a honestidade do primeiro-ministro quando pede pesados sacrifícios aos portugueses se o Governo não corta as suas “gorduras”, como é exemplo as frequentes notícias que surgem nos media sobre carros luxuosos, equipas numerosas ou salários exorbitantes? Se isto de facto não corresponde à realidade, desmintam claramente, e processem se for necessário, o órgão de comunicação social em causa. Por outro lado, e não é necessário ser muito iluminado, por que não construir um website que demonstre todos os cortes que o Estado fez ao nível da sua despesa. Eu não sei, você certamente também não sabe e os portugueses, pelas manifestações de sábado, claramente também não sabem.
 
Um dos principais motivo de revolta das pessoas é o facto de sentirem que o Governo não está a fazer os sacrifícios que elas estão a fazer nas suas vidas. Por isso não acreditam que o seu esforço irá valer a pena, desconfiando que daqui a alguns meses, ou talvez semanas, serão impostas novas medidas de austeridade. Claramente não existe sintonia entre o Governo e os portugueses. A legitimidade para pedir sacrifícios perdeu-se de vez nos últimos dias. Tal como na vida profissional, as pessoas necessitam de ter objetivos e metas concretas para estarem verdadeiramente envolvidas com as decisões tomadas superiormente. Infelizmente, para todos nós, o Governo ainda não percebeu isso.   


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Blogs corporativos

 
 
Conheça aqui alguns dos melhores blogs corporativos segundo a PR Daily.
 
 
Esta é uma área ainda muito pouco explorada pelas empresas portuguesas. Os que existem estão normalmente desactualizados. Muitos são desinteressantes e não causam qualquer tipo de impacto, pois falam somente para o seu umbigo, esquecendo-se do que é verdadeiramente relevante para a sua audiência.  
 


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O livro dos consultores de comunicação de Passos Coelho

 
Segundo Mark Hughes, autor do livro Buzzmarketing, existem seis temas que impulsionam as conversas. Foi nele certamente que os consultores do primeiro-ministro se inspiraram para a famosa e trágica comunicação ao país, na última sexta-feira.
 
1)      O tabu – Ministros “fogem” do país para não comentar as medidas de austeridade   
 
2)      O invulgar – Anunciar medidas sem a avaliação da troika estar terminada
 
3)      O extravagante – Retirar poder de compra aos portugueses para impulsionar a economia nacional   
 
4)      O hilariante – Depois de anunciar as duras medidas de austeridade, Passos Coelho surge com um ar feliz e alegre num evento musical
 
5)      O impressionante – 17 minutos de discurso sem objetividade nem clareza
 
6)      Os segredos – Quais serão as próximas medidas de austeridade?

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Ui que stress...



Eis aqui, via Agência Financeira, a lista (mais uma) das profissões mais stressantes.
 
Profissionais de Relações Públicas, estamos em 7º no ranking. Talvez para o ano conseguiremos estar a lutar pelo bronze (e falo de medalhas, não a trabalhar para o bronze, o que seria mau sinal)

 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Políticos e Facebook: Não faça figuras tristes




 
 
Não, de facto não sabem comunicar. Sabem porquê?
 
Debitam textos e discursos
Não são espontâneos
Não atualização regular. Desaparecem durante semanas ou meses
Toda a informação colocada tem interesses mascarados
Apagam os comentários negativos
Não promovem uma escuta ativa
Não geram proximidade
Inexistência de interação
(…)
 
Senhores políticos, o Facebook é uma plataforma para estar de corpo e alma. Seja informal mas profissional. Se não tem interesse, disponibilidade ou pachorra, desista. Seja sincero e diga simplesmente aos seus seguidores que não tem capacidade para estar convenientemente nesta rede social. Isto permitirá sair pela porta grande e evitar fazer figuras tristes.      

terça-feira, 24 de julho de 2012

Leia isto antes de contratar um serviço de Relações Públicas




Um artigo interessante para aqueles que desconhecem a "realidade" das Relações Públicas. As limitações e as potencialidades de uma área em constante mutação. Consultar aqui via PR Daily. 


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Marcas em Festivais de Música - O caso Optimus Alive 2012



Ontem tive oportunidade de passar pelo Optimus Alive 2012. Sendo considerado um dos melhores festivais de música de Verão é, supostamente, uma excelente oportunidade para as marcas se aproximarem de um público mais jovem. O que é certo é que nem sempre essa presença gera o retorno desejado para as marcas perante o investimento, normalmente elevado, que têm de fazer para estarem presente de forma minimamente condigna. Para mim o principal problema está em replicarem stands, mensagens e dinâmicas de outros eventos sem se preocuparem em ir ao encontro das características e especificidades daquele momento em concreto.

É verdade que estes palcos, devido ao target e ao próprio contexto, são extremamente desafiantes para conseguir do público a atenção e a interação pretendida. Contudo, é também verdade que existe por aí muita falta de criatividade que leva a ações bastante apagadas e onde se esbanja dinheiro que poderia ser aplicado de forma muito mais inteligente.

terça-feira, 10 de julho de 2012

A reputação da Lusófona vista por um canudo



Deixo aqui o link para o meu artigo de opinião sobre o caso "Lusófona / Relvas" publicado hoje no Meios & Publicidade.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O foco nas pessoas


É principalmente nestas alturas de crise que as marcas devem reforçar a sua aposta em estar ao lado dos seus clientes. Só com esta missão de ajudar a melhorar a vida das pessoas é que poderão ser reconhecidas e incrementar os seus resultados económicos e financeiros.
A chave do sucesso está em passar de um modelo puramente de negócio para um onde as pessoas estão verdadeiramente no centro das preocupações das empresas. Contudo, este caminho, singular para cada marca, deverá ser percorrido com objetividade, transparência, perseverança e muita, muita dedicação.  

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cannes Lions - Relações Públicas




"Setenta a 80% das candidaturas nos PR Lions (Relações Públicas) são de agências de publicidade e não de comunicação". Ver aqui notícia via Dinheiro Vivo.

Há muito que esta intrusão é percetível. Um dado que deveria de facto merecer a atenção das consultoras de comunicação. Quem estiver distraído ou nada fizer, arrisca-se a desaparecer.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Publicidade: Internet supera Imprensa no Brasil


A Internet tornou-se o segundo veículo de publicidade com mais receitas no Brasil, no primeiro trimestre do ano, à frente da Imprensa, segundo um relatório elaborado pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil) e divulgado pela Exame. Ver aqui via Hipersuper.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O regabofe dos patrocínios no desporto


Nos últimos dias têm-se levantado algumas vozes contra a forma como a seleção nacional de futebol tem preparado o Europeu 2012 e o “circo” em redor da mesma. Manuel José, treinador que tem estado nos último anos no Egito, referiu que “a fase do estágio que decorreu em Portugal foi uma festa e que a seleção se transformou num bigbrother”. Já hoje Carlos Queiroz, ex-selecionador nacional, refere aqui que “não me surpreende que as declarações do Manuel José possam ter fundamento porque eu próprio me confrontei com uma tentativa, muitas vezes absurda e até ridícula, de transformar a seleção num circo. Por exemplo, uma das iniciativas que me foi proposta antes do mundial era a de eu escolher 22 jogadores e o 23º jogador é escolhido pelo povo, e fazemos aqui uma festa gira, jeitosa, pomos a malta toda a votar”.  

De facto é verdade que nos últimos tempos temos vindo a assistir a uma exagerada intrusão das marcas no desporto, principalmente no futebol, por razões lógicas. Bem sei que sem patrocinadores e patrocínios muitos clubes e competições não teriam forma de continuar. O grande desafio no futuro para ambas as partes – desporto e marcas – será implementar ações de marketing e comunicação relevantes para o público, de forma a potenciar a imagem dos patrocinadores mas sem nunca colidir com os interesses desportivos. Caso contrário arriscamo-nos que os espetadores e adeptos “fujam” dos palcos desportivos pois o essencial deixou de ser a competição para serem as marcas e as suas ações promocionais.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Barbie careca



Depois deste momento menos feliz, a Mattel recuou definitivamente na sua posição e a Barbie sem cabelo será mesmo uma realidade já no próximo ano (ver aqui). Ainda por cima um produto sem fins lucrativos que não será comercializado mas sim doado a hospitais. Muito bem!


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Caminhos sinuosos para o turismo nacional



Ter de sair do carro e pagar portagem num contentor é, no mínimo, ridículo. Ver notícias aqui ou aqui. Ainda por cima no país, embora não inventor, pioneiro na comercialização do sistema Via Verde. 

Melhorar o desempenho



Em tempo de crise é fundamental que exista tanto do empregador como do colaborador:

Confiança

Disponibilidade

Atitude construtiva

Objetividade

Controlo emocional

Motivação

Vontade em aprender

Flexibilização na forma de trabalhar

Desejar fazer mais e melhor

Inovar nos processos de trabalho  

Open-minded

Métricas de avaliação