domingo, 25 de maio de 2014

Análise às Europeias 2014



Principais conclusões:

» Os eleitores não querem saber de partidos políticos. O mais importante são as pessoas. O exemplo flagrante é o resultado do Partido da Terra e a eleição de Marinho Pinto (seria interessante analisar este tópico aplicado ao branding);

» É relevante ser uma personalidade mediática (Ex.: Marinho Pinto vs Rui Tavares do Livre);

» A campanha eleitoral foi fraca do ponto de vista de comunicação. Sem ideias novas. Centradas em questões não europeias. Dinâmicas vulgares;      

» Os políticos continuam a não levar a sério a abstenção;

» O discurso e a preocupação dos atores políticos são os resultados dos seus partidos e não as pessoas;

» Os tempos de antena são coisa do passado;

» Os políticos só se lembram das pessoas nas campanhas eleitorais;

» Não existem mecanismos regulares de escuta ativa e diálogo entre o poder político e os eleitores.  


quinta-feira, 22 de maio de 2014

O lado positivo da crise





É comum encontrarmos na crise a desculpa para tudo. Não fazer. Não questionar. Não arriscar. Não inovar. Nada. Normalmente optamos por ficar impávidos e serenos a assobiar para o lado e quietinhos à espera que a atual conjuntura melhore por graça divina. Ora, é precisamente nestas alturas que surgem as melhores ideias e vemos o outro lado até aí nunca detetado.
 
Também na Comunicação temos de aproveitar esta conjuntura para apresentar novas abordagens, propor novos conceitos, experimentar as ideias em que acreditamos, seja através de outros ou com os nossos próprios meios. Nem sempre conseguirá testar todas ou, se implementar, ter sucesso. É um facto. Mas se continuar, sem desistir e mantendo o foco, mais cedo ou mais tarde atingirá o êxito.
 
É desta forma que vejo a crise. Uma impulso para fazer coisas diferentes e bem melhores do que fazia a alguns anos atrás.