sexta-feira, 26 de maio de 2017

Profissionais com "tomates" e ideias Jackie Chan






Sempre me dei bem com a criatividade. É desta forma que encaro a comunicação e todos os projetos com que me envolvo no dia-a-dia. Os melhores resultados e os maiores sucessos meus e da minha equipa foram conseguidos assim. Muitas das vezes com meios e orçamentos modestos. A diferença sabem onde esteve? Em ter ou não "tomates" para avançar com aquela ideia “puta madre”, como dizem os meus amigos espanhóis.
 
Nos muitos eventos, conferências, fóruns ou summits – agora muito em voga por cá - que existem atualmente, é frequente assistirmos a fantásticos discursos, que nos fazem acreditar, por segundos, que o mundo lá fora é brilhante, tal é a força das palavras e ideias transmitidas. A esmagadora maioria dos oradores, sejam eles clientes ou profissionais de agências, adota quase sempre um tom inspiracional, motivador e suportado por um conjunto de clichés e blá-blá-blás tecnológicos. O mesmo se passa nas bonitas entrevistas dadas aos meios da especialidade. Agora quando passamos à execução…. a realidade é bem diferente.
 
A comunicação na atualidade é cada vez mais ineficaz, não só pelo paradigma complexo e caótico em que vivemos, mas também muito por culpa de quem apresenta e aprova ideias que estão mortas à nascença. Muitas vezes não é necessário ser um génio para antecipar isto mesmo. Agora qual a razão de isto acontecer? Basicamente porque todos jogam à defensiva, apenas para cumprir calendário e ninguém se quer comprometer com os efeitos não controlados daquela ideia meio louca, que nunca ninguém ousou implementar.
 
Hoje necessitamos de heróis, do lado do cliente e das agências, que tenham os já mencionados "tomates", que não temam ser despedidos, e ideias Jackie Chan que “partam a loiça toda”. Por muito bonito que seja, a comunicação não pode ser uma simples valsa, onde o cliente e a agência se embalam um ao outro e o cliente fica de fora a assistir.
 
Em muitos dos casos o sucesso alcança-se com ideias simples e originais e, acima de tudo, que faça sentido e seja valorizado pelo cliente. Se me permite um conselho: não siga tendências. Procure antes ser você a referência.
 
 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

O futuro passa por aqui





Não dá como evitar. Os últimos anos foram de grande evolução e assim será certamente nos próximos. Todo o ecossistema das Relações Públicas terá de atualizar-se, explorar novos caminhos e arriscar continuamente. Caso contrário, e muito brevemente, será considerada uma profissão em extinção.  
 
Ler aqui as principais skills a ter em conta para o futuro das RP.
 
 

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Lições do Papa Francisco





Depois das redes sociais, o Papa Francisco faz agora furor em vídeo para as já muito conhecidas TED Talks. Para além das lições de vida que teve oportunidade de partilhar, deixou também conselhos para líderes económicos e gestores de marcas. Podem ler a notícia original aqui ou ver o vídeo.


domingo, 21 de junho de 2015

CLICKSUMMIT de regresso






É já no próximo dia 2 de julho que arranca a 2ª edição do CLICKSUMMIT. Diversos oradores, nacionais e internacionais, com experiência em marketing e vendas online irão intervir até ao dia 6 de julho.
 
Diferentes modelos de negócio online, tecnologia para atrair visitantes e conversão e fidelização de clientes são alguns dos temas em análise. Todas as palestras são transmitidas nas datas e horários previamente agendados. Para quem quiser aceder às intervenções sem limitações de horários ou visualizações, o CLICKSUMMIT disponibiliza todos os conteúdos, através do Bilhete Gold, pelo valor de 293€. Quem adquirir o Bilhete Gold até 2 de Julho terá acesso ao mesmo por metade do preço: 146,50€ e vários bónus.
 
Mais informações no website do evento.
 
 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Marca Açores





Hoje escrevo este texto a partir dos Açores, mais concretamente da cidade de Ponta Delgada, onde irei participar como orador nas Jornadas de Relações Públicas, da Universidade dos Açores. Aproveito esta visita para escrever umas breves linhas sobre a marca Açores.
 
A chegada a partir de março das companhias low-cost aos Açores com a recente liberalização do espaço aéreo irá aumentar exponencialmente o número de voos para o arquipélago. Uma excelente notícia e um real impulso para o dinamismo e crescimento da Ilha de São Miguel. Uma boa oportunidade para a marca Açores se afirmar enquanto destino turístico de excelência a nível internacional. Beleza natural não lhe falta. Agora é importante agir no campo da promoção, divulgação e proporcionar a experiência do living Açores, principalmente junto dos principais stakeholders.
 
Não falo em campanhas de publicidade megalómanas banais, frias e desprovidas de qualquer tipo de emocionalidade. Nos tempos atuais, como todos sabemos, é insuficiente comprar espaço publicitário nos diferentes suportes para simplesmente nos autopromover. Refiro-me antes à execução de ações personalizadas e diferenciadoras para pessoas chave entre decisores, influenciadores, compradores e utilizadores. Refiro-me a potenciar histórias reais – o ideal – ou à criação e desenvolvimento de conteúdos próprios (storytelling). Refiro-me à capacidade de mostrar que somos relevantes e úteis para os nossos públicos.
 
Por isso digo que não basta criar conceitos e imagens bonitas – o apelidado embrulho – que só entusiasmam e cativam quem as desenvolve. No paradigma atual da comunicação e da forma como se consome informação, o mais importante é o conteúdo. E para isso é crucial estarmos atentos a tudo e a todos que nos rodeiam, sermos curiosos, perspicazes e não termos medo de ousar, mesmo que possamos falhar algumas vezes.
 
 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Bruno Nogueira e os serviços de apoio ao cliente




Bruno Nogueira fala hoje no seu Tubo de Ensaio (escutar aqui) sobre os tradicionais problemas dos serviços de apoio ao cliente. Num registo humorístico, como não poderia deixar de ser, Bruno partilha uma recente experiência pessoal. Como todos sabemos são frequentes os testemunhos surreais que escutamos ou lemos nas redes sociais a propósito do mau serviço telefónico quando se trata de resolver problemas. 
 
Infelizmente é ainda grande o desequilíbrio entre a energia e o investimento que as marcas fazem na área comercial comparativamente com a de customer service. Nos tempos atuais, com a multiplicação de fontes e canais de comunicação, onde todos nós temos uma voz ativa, capaz de influenciar outros, torna-se decisivo que as empresas reformulem as suas estratégias e o modo de atuação dos seus ativos. É por isso fundamental mudar o mindset.
 
Na minha opinião, e ao contrário do que muitos pensam, as empresas, em primeiro lugar, existem para resolver problemas às pessoas. Não para vender produtos ou serviços. Se conseguirem efetivamente desenvolver algo que apresente vantagens face ao disponível no mercado e satisfaça uma necessidade – por exemplo, ao nível das funcionalidades, preço, acessibilidade, serviço pós-venda,… - as vendas surgirão naturalmente. Complementarmente, deverão existir atividades e ferramentas, como é o caso da Comunicação nas suas diversas vertentes, que poderão dar um importante contributo na alavancagem das vendas e notoriedade da marca.
 
Por isso, minhas senhoras e meus senhores tratem bem os vossos clientes. Não se esqueçam que é muito mais oneroso conquistar novos clientes do que manter os atuais. Agora levantem o rabo da cadeira e vão lá mimar todos aqueles que contribuem para que tenham um ordenado ao final do mês.